Em julho o mercado de seguros está bem menos pessimista que nos primeiros meses da pandemia do coronavírus. É o que aponta o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), pesquisa mensal realizada pela Fenacor com base em questionários respondidos por corretores de seguros, seguradores e resseguradores.
A partir dessas respostas, são realizados cálculos estatísticos que definem o índice de confiança do mercado, em uma escala que vai de 0 a 200. O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a expectativa é que a situação permaneça a mesma no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais otimista está o segmento.
Em julho, o ICSS ficou em 87.3, a melhor marca desde março (65.5) e muito acima dos 63.5 apurados em junho, por exemplo. O menor índice foi verificado em abril: 53.6.
Isso significa que o cenário ainda é de pessimismo, mas a situação está bem menos desfavorável.
No cenário atual, os mais otimistas são os corretores de seguros. Dos profissionais entrevistados, 60% acreditam que, nos próximos seis meses, o faturamento do setor ficará “muito melhor” (4%), “melhor” (20%) ou, ao menos, estável (36%). Outros 40% ainda temem queda da receita do setor.
Quanto à rentabilidade do mercado, 40% entendem que haverá estabilidade nos próximos meses, enquanto 24% acreditam que o cenário ficará “melhor” (16%) ou “muito melhor” (8%) e 36% projetam a redução da rentabilidade.
Já os seguradores são os mais pessimistas, sendo que 50% dos executivos ouvidos estimam que haverá queda do faturamento e 67% preveem redução da rentabilidade. Apenas 20% das seguradoras acreditam em um crescimento da receita no próximo semestre e 7% ainda apostam em uma rentabilidade maior.
Os resseguradores têm uma visão bem próxima dos corretores de seguros. Para 71% dos entrevistados, o faturamento será “melhor” (29%) ou estável (42%). Somente 29% temem queda da receita. Com relação à rentabilidade, 28% enxergam boas razões para se ter um cenário “muito melhor” (14%) ou “melhor” (14%) nos próximos meses, enquanto 43% projetam estabilidade e 29%, um quadro menos rentável.
A pesquisa também consultou corretores de seguros, seguradores e resseguradores sobre suas expectativas com relação ao comportamento da economia nos próximos meses.
Entre os corretores de seguros entrevistados, 48% responderam que aguardam um cenário estável, 20% um quadro “melhor” e 4%, “muito melhor”. Apenas 28% temem um agravamento da situação atual na economia.
Leia mais: Como continuar vendendo seguros em plena pandemia?
Os seguradores continuam sendo os mais pessimistas: a maioria aguarda um cenário “pior” (33%) ou “muito pior” (24%), enquanto para 43% das seguradoras haverá um cenário “melhor” (23%), “muito melhor” (3%) ou estável (17%).
Visão semelhante têm os resseguradores: 56% enxergam razões para temer um quadro “pior” (43%) ou “muito pior” (14%), 29% ainda veem um cenário de estabilidade e apenas 14% apostam em melhorias na economia.
N.F.Em julho o mercado de seguros está bem menos pessimista que nos primeiros meses da pandemia do coronavírus. É o que aponta o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), pesquisa mensal realizada pela Fenacor com base em questionários respondidos por corretores de seguros, seguradores e resseguradores.
A partir dessas respostas, são realizados cálculos estatísticos que definem o índice de confiança do mercado, em uma escala que vai de 0 a 200. O número 100, que divide o índice ao meio, sinaliza que a expectativa é que a situação permaneça a mesma no futuro. Por outro lado, quanto maior esse valor, mais otimista está o segmento.
Em julho, o ICSS ficou em 87.3, a melhor marca desde março (65.5) e muito acima dos 63.5 apurados em junho, por exemplo. O menor índice foi verificado em abril: 53.6.
Isso significa que o cenário ainda é de pessimismo, mas a situação está bem menos desfavorável.
No cenário atual, os mais otimistas são os corretores de seguros. Dos profissionais entrevistados, 60% acreditam que, nos próximos seis meses, o faturamento do setor ficará “muito melhor” (4%), “melhor” (20%) ou, ao menos, estável (36%). Outros 40% ainda temem queda da receita do setor.
Quanto à rentabilidade do mercado, 40% entendem que haverá estabilidade nos próximos meses, enquanto 24% acreditam que o cenário ficará “melhor” (16%) ou “muito melhor” (8%) e 36% projetam a redução da rentabilidade.
Já os seguradores são os mais pessimistas, sendo que 50% dos executivos ouvidos estimam que haverá queda do faturamento e 67% preveem redução da rentabilidade. Apenas 20% das seguradoras acreditam em um crescimento da receita no próximo semestre e 7% ainda apostam em uma rentabilidade maior.
Os resseguradores têm uma visão bem próxima dos corretores de seguros. Para 71% dos entrevistados, o faturamento será “melhor” (29%) ou estável (42%). Somente 29% temem queda da receita. Com relação à rentabilidade, 28% enxergam boas razões para se ter um cenário “muito melhor” (14%) ou “melhor” (14%) nos próximos meses, enquanto 43% projetam estabilidade e 29%, um quadro menos rentável.
A pesquisa também consultou corretores de seguros, seguradores e resseguradores sobre suas expectativas com relação ao comportamento da economia nos próximos meses.
Entre os corretores de seguros entrevistados, 48% responderam que aguardam um cenário estável, 20% um quadro “melhor” e 4%, “muito melhor”. Apenas 28% temem um agravamento da situação atual na economia.
Leia mais: Como continuar vendendo seguros em plena pandemia?
Os seguradores continuam sendo os mais pessimistas: a maioria aguarda um cenário “pior” (33%) ou “muito pior” (24%), enquanto para 43% das seguradoras haverá um cenário “melhor” (23%), “muito melhor” (3%) ou estável (17%).
Visão semelhante têm os resseguradores: 56% enxergam razões para temer um quadro “pior” (43%) ou “muito pior” (14%), 29% ainda veem um cenário de estabilidade e apenas 14% apostam em melhorias na economia.
N.F.
Revista Apólice
Revista Apólice